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Web Stories: quais as boas práticas de SEO?

Quer saber como implementar o Web Stories na sua estratégia de SEO? Acesse o conteúdo e conheça as boas práticas desse formato!

 

Descrição

Você já notou que, ao fazer uma busca no Google pelo celular, alguns resultados aparecem em formato de slides com imagens e textos curtos? Esses são os Web Stories: uma maneira visual e interativa criada pelo próprio Google para chegar até os usuários. 

 

Se você trabalha com SEO ou produção de conteúdo, essa é uma ferramenta estratégica que merece atenção, já que pode aumentar a visibilidade do seu site e atrair mais cliques de forma orgânica.

 

Mas, claro, como tudo no universo do SEO, essa é mais uma frente onde não se pode apenas criar por criar: é preciso entender as boas práticas para que o conteúdo realmente traga resultados.

 

Para te ajudar, neste guia, vamos te explicar tudo que você precisa saber sobre o assunto:

  • O que são os Web Stories e como eles funcionam;
  • Por que eles são vantajosos para a sua estratégia de SEO;
  • Como criar Web Stories otimizados e alinhados às diretrizes do Google;
  • Quando e porque investir nesse formato.

 

Vamos juntos mergulhar nesse universo?

O que são Web Stories e como funcionam?

Primeiro de tudo, o Web Stories são uma adaptação do formato “story” que já conhecemos do Instagram, Facebook e até TikTok, mas eles tem uma pegada mais técnica: eles são baseados em AMP (Accelerated Mobile Pages), rodam diretamente no navegador e podem ser encontrados via mecanismos de busca.

 

E a proposta é bem simples: criar uma narrativa visual em formato vertical, com slides interativos com textos curtos, imagens, vídeos e até áudio. Neste sentido, cada slide é uma oportunidade de entregar valor rapidamente e manter o usuário engajado — até conduzi-lo a uma ação.

 

Além disso, Web Stories podem aparecer em destaque na pesquisa do Google e no Discover, ser hospedados no seu próprio domínio (o que ajuda no tráfego e autoridade do site) e ser compartilhados como URLs normais.

 

Ou seja, não são apenas bonitinhos — eles têm alto potencial de tráfego orgânico.

Quais são os objetivos e vantagens dos Web Stories para SEO?

Até aqui, já deu para notar que o Web Stories são “só mais um formato”, afinal, eles atendem a vários objetivos dentro da estratégia de SEO. Para te ajudar a entender as frentes em que esse formato atua, separamos aqui alguns benefícios. 

  • Melhora da experiência do usuário (UX)

O formato vertical, visual e responsivo torna o consumo de conteúdo mais fluido, especialmente no mobile — e o Google ama quando os usuários ficam mais tempo no seu conteúdo.

  • Maior tempo de permanência na página

Um story bem feito pode segurar a atenção do usuário por vários segundos ou minutos — o suficiente para mostrar relevância aos algoritmos.

  • Reduz a taxa de rejeição

Por ser um conteúdo dinâmico e fácil de navegar, o Web Stories diminui as chances de abandono rápido, outro ponto positivo para o ranqueamento.

  • Aparição em áreas desejadas da SERP

O Web Stories tem potencial enorme de ganhar destaque em carrosséis e até mesmo na aba do Google Discover — o que aumenta muito o alcance.

  • Formato compartilhável

Como falamos anteriormente, o Web Stories funciona como página web, com URL própria e isso facilita o compartilhamento e a indexação.

Como criar Web Stories otimizados para SEO?

Agora que já entendemos o poder do formato, é hora de falar sobre como fazer um Web Stories bem feito. 

E, um spoiler: não adianta apenas jogar imagens e textos nos slides e esperar milagres, o Google é exigente e o público também.

Por isso, primeiro de tudo, antes de pensar em design, pense em estrutura, lembrando sempre que seu Web Stories deve ser acessível, rastreável e indexável. 

Para isso, existem alguns pontos de atenção e boas práticas, como: 

  • Títulos claros e uso de palavras-chave;

Aqui, o texto faz muita diferença, por isso, o título do Web Story deve ser direto e otimizado, como em qualquer outra página.

  • Otimize o tempo de carregamento

Assim como em textos de blog, o Web Stories também não pode conter imagens pesadas, por isso, comprima os arquivos e use, de preferência, formatos como WebP.

  • Crie URLs amigáveis

Nada de parâmetros longos ou pouco informativos, faça URLs amigáveis porque isso ajuda tanto os robôs quanto os usuários.

  • Garanta responsividade e acessibilidade

Para que não haja problemas de responsividade, o conteúdo deve funcionar bem em qualquer dispositivo, seja desktop ou mobile. Além disso, é essencial incluir texto alternativo (alt text) nas imagens.

  • Implemente metadados corretamente

Use o plugin oficial do Google para WordPress (Web Stories) ou siga as diretrizes AMP para criar metadados válidos e garantir o sucesso da sua estratégia. 

Entendendo esses pontos, vamos explicar um pouco mais sobre o conteúdo dos Web Stories, afinal, o criativo também importa – e muito — nessa hora. Neste sentido, o conteúdo precisa ser curto, direto e com ritmo. 

Web Stories não é lugar para textões, mas também não pode ser raso. Parece complexo, mas separamos algumas boas práticas textuais.

Primeiro deles: Tenha um CTA em um dos slides, seja para visitar seu site, comprar um produto ou baixar um material rico – assim, os usuários não serão leitores passivos. 

Outro ponto importante é passar a informação em até 10 slides, esse é o número ideal para manter o engajamento sem cansar o usuário. 

Além disso, varie os tipos de mídia, combinando texto com imagem, vídeo e até narração de áudio.

E, por último, mas não menos importante: crie um storytelling para seus Web Stories. Você pode focar em um tópico por story, por exemplo, sem cobrir muitos assuntos de uma vez só.

Web Stories e indexação: o que o Google considera?

Sobre a indexação, diferente dos Stories de redes sociais, os Web Stories são hospedados diretamente no seu site e, por esse motivo, devem seguir as diretrizes de indexação do Google como qualquer outra página HTML. 

E aqui entra um ponto importante: se você quer que seus Stories apareçam nos resultados de pesquisa, no Google Discover ou até em carrosséis especiais, eles precisam estar corretamente otimizados para os mecanismos de busca.

Para entender melhor e não errar na estratégia, separamos os principais critérios que o Google considera:

  1. Indexabilidade

O primeiro passo é garantir que os seus Stories possam ser rastreados e indexados, por isso, você precisa ter URLs únicas, permanentes e canônicas; sem bloqueios via robots.txt ou metatags noindex e também adicionar os Stories ao seu sitemap XML (especialmente se forem produzidos com frequência).

  1. Estrutura de dados (Schema.org)

Para que o Google entenda que aquele conteúdo é um Web Story, é imprescindível usar marcação de dados estruturados, preferencialmente com o tipo Article ou WebPage, além das marcações específicas de AMP.

A documentação do Google for Developers recomenda o uso da tag <amp-story> no HTML e a inclusão de metadados como publisher, title, poster, logo, datePublished, dateModified e publisher.logo.

  1. Qualidade do conteúdo

Outro ponto importante que o Google analisa é se o conteúdo apresentado tem valor real e não é apenas repetição de outros materiais; não fere suas diretrizes de conteúdo (ex: práticas enganosas ou sensacionalistas) e apresenta narrativas completas, sem contexto ou algum desfecho.

  1. Contextualização interna

Um bom Web Stories não vive isoladamente: ele deve estar conectado à sua arquitetura de conteúdo. Por esse motivo, é importante criar links de e para o Web Story (páginas relacionadas, blogposts, produtos); incorporar os Stories em páginas de categoria ou landing pages relevantes e fazer uma descrição otimizada do conteúdo na página principal (caso use um embed, por exemplo).

  1. Desempenho técnico

Nesse ponto, o Google é claro: velocidade e experiência mobile são fatores de ranqueamento. Por isso, otimize ao máximo os tamanhos de imagem; fontes leves e não use os scripts externos desnecessários.

Ah, sempre é bom lembrar que os Web Stories são indexados como qualquer outro conteúdo HTML, mas também podem ser encontrados por carrosséis — então vale caprichar nos visuais, metadados e estrutura.

Ferramentas para criar e acompanhar os KPIs dos seus Web Stories

Se a parte técnica te intimida, pode respirar: o ecossistema do Google já oferece ferramentas para criar, testar e monitorar seus Web Stories — muitas delas gratuitas e com zero necessidade de código.

Para a criação, recomendamos: 

  1. Web Stories for WordPress

É o plugin oficial do Google e a forma mais fácil de começar. Com ele, você pode criar Stories com uma interface de arrastar e soltar, adicionar texto, vídeo, botões e animações também.

Além disso, é possível personalizar slides e aplicar boas práticas automaticamente (como metadados e estrutura AMP).

  1. MakeStories

Essa ferramenta tem foco maior em design, então é ótimo para quem busca templates prontos e integração com WordPress ou exportação AMP. 

O MakeStories possui recursos como uma biblioteca de imagens gratuitas, fontes integradas do Google Fonts e preview em tempo real em diferentes formatos.

  1. Newsroom AI

A Newsroom IA é muito usada por publishers e agências, essa plataforma permite a criação colaborativa em equipe, agendamento de publicações e análises integradas de desempenho.

Agora, quando o assunto é monitoramento, não tem segredo: Google Search Console e GA4 são conhecidos da turma de SEO. 

Com o Google Search Console você pode ver se os Stories estão indexados, monitorar erros de rastreamento (AMP ou metadados) e analisar impressões, cliques e posição média na SERP.

Já com o Google Analytics 4, você pode configurar eventos personalizados para rastrear os cliques nos CTAs, as taxas de saída por slide e o tempo médio de visualização.

Com essas ferramentas, você consegue produzir Web Stories escaláveis, rastrear sua performance em tempo real e ajustar com base em dados reais — tudo o que um bom profissional de SEO precisa para gerar resultados. 

Quando e por que vale a pena investir em Web Stories?

Apesar de serem relativamente novos no ecossistema de SEO, os Web Stories já demonstram um enorme potencial de retorno, tanto em alcance orgânico quanto em experiência do usuário. 

Mesmo assim, como qualquer estratégia de SEO, eles não são a solução para todos os casos e é fundamental saber identificar quando esse formato vale a pena.

Para te ajudar a entender se é a hora de investir nessa estratégia, separamos alguns casos que valem muito a pena o investimento nessa prática: 

  • Web Stories para complementar a estratégia de conteúdo

Embora não substituam blogposts, vídeos longos ou ebooks, essa prática pode ampliar seu alcance, sendo ideais para distribuir um conteúdo já existente em um novo formato, criar teasers de conteúdos mais longos e, assim, aumentar a autoridade temática de uma palavra-chave. 

  • Para melhorar a experiência mobile

Desde o mobile-first indexing, o Google dá prioridade a conteúdos otimizados para dispositivos móveis e os Web Stories são nativamente responsivos, rápidos e pensados para esse formato. 

Se seu público vem majoritariamente do mobile (e em muitos nichos é o padrão), este é um formato que favorece o engajamento.

  • Para lançar novos conteúdos, produtos ou eventos

Como os Web Stories funcionam como ótimos teasers, você pode resumir os principais tópicos de um post novo e conduzir o usuário até ele com um CTA. 

Isso ajuda a aquecer o tráfego inicial e melhorar o tempo de permanência no site.

  • Para trabalhar conteúdos sazonais ou sobre tendências

Por serem rápidos de produzir e com apelo visual, os Web Stories funcionam muito bem em datas comemorativas, tendências emergentes do seu nicho e notícias e atualizações rápidas.

  • Para resgatar conteúdos evergreen com novo formato

Sabe aquele post de 2020 mas que ainda é relevante? Adaptá-lo para Web Stories pode dar nova vida a ele e ampliar seu alcance no mobile e no Discover.

  • Para testar novos formatos de conversão

Já que esse formato conta com a possibilidade de inserir botões clicáveis, é possível testar CTAs para landing pages, botões para produtos no e-commerce e também links para materiais ricos.

Dúvidas Frequentes

Web Stories aparecem no Google?

Sim! Quando otimizados corretamente, os Web Stories podem aparecer em destaque nos resultados de busca (SERP), em carrosséis e até no Google Discover, aumentando o alcance orgânico do seu conteúdo.

Qual o número ideal de slides em um Web Story?

O recomendado é usar até 10 slides para manter o engajamento e passar a mensagem de forma objetiva, sem cansar o usuário.

Preciso ter um blog para criar Web Stories?

Não necessariamente, mas é recomendado que os Web Stories estejam associados a um site com domínio próprio, para garantir indexação e controle sobre a experiência do usuário.

Posso usar Web Stories em qualquer nicho?

Sim! Web Stories funcionam bem em diversos segmentos, desde e-commerce até educação, turismo, moda e notícias. O segredo está na adaptação do conteúdo ao formato visual e interativo.